Fabaceae

Macrolobium palustre Ducke

Como citar:

Eduardo Fernandez; Eduardo Amorim. 2018. Macrolobium palustre (Fabaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

DD

EOO:

0,00 Km2

AOO:

8,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018), conhecida apenas pela coleta tipo no estado do AMAZONAS, município de São Gabriel da Cachoeira (Ducke 35193).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2018
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Eduardo Amorim
Categoria: DD
Justificativa:

Árvore de pequeno porte, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018). Foi coletada em Floresta de Galeria associada a Amazônia no estado do Amazonas, município de São Gabriel da Cachoeira. É conhecida somente pelo material- tipo, e desde sua descrição formal, pouco se avançou em relação ao conhecimento disponível. Além disso, sabe-se que extensas áreas ainda em estado primitivo de conservação e pouco inventariadas botanicamente predominam nesta região do Amazonas. Diante da carência de dados geral, a espécie foi considerada como Dados Insuficientes (DD) neste momento, uma vez que o conjunto de informações disponíveis não possibilitou uma avaliação de risco de extinção robusta. Assim, demanda-se ações de pesquisa (taxonomia, distribuição, números e tendências populacionais) urgentes que possibilitem uma reavaliação de seu risco de extinção no futuro à luz de novas e precisas informações.

Último avistamento: 1935
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita em: Arq. Inst. Biol. Veg. 4(1): 13. 1938

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido o valor econômico da espécie.

População:

Detalhes: Não existem dados sobre a população.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree
Biomas: Amazônia
Vegetação: Floresta Ciliar e/ou de Galeria
Detalhes: Árvore pequena (Ducke 35193), que habita a Floresta de Galeria, na Amazônia (Flora do Brasil 2020 em construção, 2018).
Referências:
  1. Fabaceae in Flora do Brasil 2020 em construção, 2018. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB83347 (acesso em: 11 de outubro 2018)

Reprodução:

Detalhes: Coletada em flor no mês de setembro (Ducke 35193)

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 5.3 Logging & wood harvesting habitat past,present,future regional high
Fernside (2015) argumenta que as estradas atuam como impulsionadoras do desmatamento, atraindo trabalhadores migrantes e investimentos para áreas de floresta anteriormente inacessíveis dentro da Amazônia. Segundo o autor, o desmatamento é então estimulado não apenas por estradas que aumentam a lucratividade da agricultura e da pecuária, mas também pelo efeito das estradas (acessibilidade) na especulação de terra e no estabelecimento de posse de terras. As principais estradas são acompanhadas por redes de estradas laterais construídas por madeireiros, mineiros e posseiros. O desmatamento se espalha para fora das rodovias e suas estradas de acesso associadas. As rodovias também fornecem caminhos para a migração de fazendeiros sem terra e outros, gerando assim o desmatamento em áreas adjacentes. As estradas principais estimulam a construção de estradas secundárias que fornecem acesso a regiões distantes da rota principal da rodovia. Um exemplo importante é a reconstrução planejada da rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho). Estradas laterais abririam o grande bloco de floresta intacta na parte oeste do estado do Amazonas, que incluía vastas áreas de terras públicas - a categoria mais vulnerável à invasão por grileiros e posseiros (Fernside e Graça, 2006).
Referências:
  1. Fearnside, P.M., 2015. Highway construction as a force in destruction of the Amazon forest. pp. 414-424 In: R. van der Ree, D.J. Smith & C. Grilo (eds.) Handbook of Road Ecology. John Wiley & Sons Publishers, Oxford, UK. 552 pp.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown